Micro inversor ou Inversor de string?

As principais diferenças entre o microinversor e o inversor de string:

De maneira notória podemos constatar o tamanho de cada equipamento onde o Inversor de String é maior e suporta maiores potências em apenas um equipamento.

O tamanho do inversor de string se dar pois o ele possui maior potência em relação ao microinversor, devido a sua aplicação almejar uma “string” ou em “série” de módulos fotovoltaicos.

Já o microinversor, como o próprio nome indica, é menor e tem potências inferiores que a maioria dos inversores string.

O tamanho é reduzido pois a proposta também é atender a menos módulos fotovoltaicos e otimizar cada um deles individualmente. A grande maioria dos microinversores são feitos para suportar até 4 módulos fotovoltaicos, sendo que cada um deles é ligado diretamente ao microinversor não sendo conectado entre si.

Exemplo: um pisca-pisca convencional funciona em série, semelhante as string’s, quando uma lâmpada queima todo o seu sistema fica comprometido e somos obrigados a identificar e trocar a lâmpada queimada para que volte a funcionar. Assim ocorre com o inversor de string “em série”.

Tal situação não ocorre no microinversor.

Prática – quais são as Vantagens e Desvantagens? 

Como abordado anteriormente, enquanto o inversor string opera para um conjunto de módulo fotovoltaicos, o microinversor atua para um grupo específico de módulos.

Com isso, um sistema que poderia ser atendido por apenas um inversor string pode funcionar com vários microinversores (cada um deles alocado atrás de um módulo solar fotovoltaico).

Instalar diversas inversores no lugar de apenas um pode parecer uma desvantagem — mas, na prática, em muitos casos ocorre o contrário: instalar vários microinversores em vez de um inversor string pode tornar um sistema solar mais eficiente e econômico.

Cada um dos aparelhos tem vantagens e desvantagens e uma análise técnica pode definir a melhor opção. Para ajudar nessa escolha, listaremos abaixo algumas características de cada um.

Preço e custo-benefício:

Atualmente os sistemas de microinversores são mais caros que o sistema de inversor de string, porém é um sistema que oferece diversas vantagens que tornam o seu custo-benefício vantajoso a médio e longo prazo.

Ao adquirir um produto como esse, de longa durabilidade, é fundamental pensar no “payback” – ou seja, o quanto de economia podemos ter no futuro se escolhermos o melhor produto, que deverá gerar menos custos com manutenção e melhor aproveitamento de energia ao longo de décadas.

É importante destacar também que, assim como diversos outros produtos de energia solar, os microinversores estão ficando mais baratos ano a ano, com preços em queda conforme há avanço em suas tecnologias.

Local de Instalação, Estética e Custos de Proteção 

A principal diferença estética entre os sistemas está na hora da instalação do equipamento.

Enquanto o microinversor pode ser colocado atrás de cada módulo fotovoltaico, simplificando a instalação e reduzindo custos com obras de infraestrutura, o inversor string precisa de um local específico destinado a ele em sua residência ou comércio.

Essa necessidade de uma obra para instalação do inversor de string pode acabar aumentando os gastos com a instalação do equipamento. Além disso, a utilização de microinversores também tende a beneficiar a estética dos projetos, tornando o sistema solar mais discreto.

O uso de microinversores também dispensa a utilização da String-Box (caixa de proteção com disjuntores) no lado da corrente contínua (CC), uma vez que os módulos fotovoltaicos são ligados diretamente no próprio microinversor que já faz a conversão para corrente alternada (CA).

O inversor string, por sua vez, requer a instalação da caixa de proteção entre os módulos e o inversor, para protegê-los de acidentes e devido à necessidade de eventuais manutenções, aumentando os custos na instalação e no decorrer do uso do equipamento (em caso de manutenção).

Sombreamento 

Ao contrário do microinversor, que otimiza os módulos fotovoltaicos “individualmente”, o inversor string sempre tratará vários módulos como um conjunto (e, assim, uma diferença de qualquer uma delas acabará por prejudicar todas).

Por conta disso, se existir sombreamento em um ou mais módulos, o sistema fotovoltaico como um todo é comprometido em maior proporção quando trabalhamos com inversores string.

Já com o microinversor, cada módulo será otimizado de forma separada por seu MPPT independente. Assim, uma perda localizada (como o sombreamento de um módulo) não prejudicará todo o sistema de energia solar.

Facilidade de Expansão – Modularidade em Inversores Solares

Além de permitir maior flexibilidade na instalação de um projeto solar fotovoltaico, o microinversor também facilita que o sistema seja aumentado posteriormente, devido à modularidade intrínseca de seu conceito MLPE.

Segurança do Sistema e na Instalação 

Enquanto o microinversor opera em baixas tensões de entrada (60 Volts), o inversor string utiliza altas tensões (de até 1.500 Volts), o que pode envolver riscos no momento da instalação e posteriormente, aumentando a chance de choques elétricos e até incêndios.

Além disso, os microinversores já convertem a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA) diretamente em cima do telhado — portanto, todo circuito elétrico trabalha em corrente alternada 220V ou 127V, reduzindo o risco de arco voltaico, por exemplo, e aumentando a segurança como um todo.

Finalmente, uma última vantagem de segurança para os microinversores, é o fato de que em caso de incêndios ou outro tipo de acidentes, a energia é cortada já em cada microinversor, reduzindo o risco não só de causar novos incêndios e problemas, como também reduzindo o risco para os bombeiros ou quem for combater o fogo.

Tamanho e Peso

Sobre as características físicas de cada equipamento, o microinversor é menor e mais leve, o que facilita no manuseio, transporte e instalação.

O inversor string possui uma estrutura maior e mais pesada, por isso necessita de um local destinado a ele no projeto, além de ser mais difícil de ser manuseado por uma só pessoa.

Vida útil e Garantia – Microinversor e Inversor String

Nesses aspectos, o microinversor também sai na frente, com 10 a 15 anos de garantia e cerca de 25 a 30 anos de vida útil (aproximadamente mesmo tempo que o módulo solar atinge).

Já o inversor tradicional string possui geralmente 5 a 7 anos de garantia, dependendo do fabricante, e sua vida útil estimada é de 10 a 15 anos — ou seja, o inversor string trabalha praticamente metade da vida útil de um módulo fotovoltaico, o que trará custos adicionais no futuro.

Manutenção e Monitoramento 

Tanto os microinversores quanto os inversores string possuem sistemas de monitoramento remoto, uma funcionalidade primordial para acompanhar a produção e o retorno financeiro do sistema de energia solar.

No entanto, há uma grande diferença nesse quesito, uma vez que os microinversores monitoram cada módulo individualmente, enquanto os inversores string conseguem monitorar apenas as strings completas.

Qual o melhor Inversor Solar: Microinversor ou Inversor String?

O inversor é o equipamento mais complexo em um sistema de energia solar e é fundamental escolhê-lo com cuidado.

O inversor string tem a vantagem de demandar a utilização de poucas unidades em uma instalação (embora necessite de uma infraestrutura mais complexa do que o microinversor) e de ser um aparelho fácil de ser acessado a qualquer momento para manutenções.

Os microinversores, em contrapartida, facilitam a identificação de problemas no sistema por contarem com monitoramento individual, permitindo que o instalador verifique os alertas de falhas e acompanhe os dados individualizados de cada placa solar no arranjo fotovoltaico.

Dependendo das condições do local de instalação — como a presença de árvores ou chaminés (entre outros objetos que possam causar sombras) —, o sistema fotovoltaico com inversor string acaba perdendo rendimento como um todo por conta de sombreamento e sujeiras.

Essa situação pode ser minimizada utilizando o microinversor, que utiliza o conceito de MLPE, otimizando individualmente cada módulo solar.

Outro diferencial do microinversor é permitir a instalação de módulos fotovoltaicos com orientações e inclinações diferentes, sem que um afete a produção de energia de outras placas solares.

Em relação ao preço, os microinversores tendem a ser um pouco mais caros do que os inversores string, porém recentes declínios em seus custos os tornaram uma opção mais competitiva.

Ainda sobre os custos, vale a observação de que, no caso do microinversor, fica dispensado o uso da String-Box (caixa de proteção com disjuntores) no lado da corrente contínua (CC), o que também gera economia na instalação do projeto.

Outro fator que deve ser levado em conta ao se analisar o “payback” (“retorno de investimento”) de cada equipamento é a vida útil. O microinversor tem durabilidade, em média, duas vezes maior que o string, o que gera um maior custo-benefício a médio e longo prazo. Além disso, a perda de eficiência ao longo do tempo, por degradação das placas solares, será sempre menor com os microinversores.

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